19 de agosto- Dia da Atriz e do Ator de Teatro🎭

O palco é como a vida que transcorre diante de nossos olhos,

A coxia do teatro tem um cheiro específico que faz vibrar a alma e o coração da atriz e do ator que entra em cena,

Que empresta seu corpo para aquela alma de uma personagem que existe em sua criação.

Ser atriz e ser ator é como ser um pouquinho de Deusa ou de Deus.

É saber tanto e saber quase nada de sua criação que ganha alma diante da plateia!

O teatro é aquele lugar onde a atriz ou ator precisam transmitir uma ideia, a ideia da criação, da técnica, do texto, do estudo, do suor, mas sobretudo da verdade humana.

É na cena que a vida sobrepõe a vida e ao mesmo tempo a vida sobrepõe a morte para a plateia saia um pouco maior que entrou, um pouco mais repleto para que a atriz ou ator se esvazie de preenchimentos de outrem e renasça mais humano em si mesmo.

Emoção, teatro lotado, respirações, vibrações, ribalta, luz, coxia, palco, a voz e o corpo que vibra no palco. Um universo mágico onde almas dos personagens transitam “incorporados” na corporeidade de atrizes e atores!

E as palmas revelam o êxtase e as cortinas se fecham devolvendo os corpos exaustos e felizes!

Nas imagens um pouco da minha história no grupo “Acorda Alice” e com as crianças em escolas públicas , um pouco desse universo do Teatro que preencheu e preenche minha alma de alegria e profundidade.

Nova era de Ouro da Rádio – o debate sobre o (sub) mundo da Podosfera

Os podcasts no Brasil, são uma cultura nova porém não muito recente. Alguns tem por volta de 10, 15anos.

Entretanto, euzinha aqui, na minha humildade, sou ainda uma ouvinte bebê .

Tenho 52 anos e quando eu era ainda bem pequenina, nos anos 70, existia a cultura do rádio, inclusive com novelas de rádio, mas já era uma cultura midiática híbrida com a TV, porque recordo que alguns bem poucos familiares já tinham televisão , mas muito poucos, porque era uma mídia cara e quando uma casa a tinha, muitas famílias e amigxs se reuniam pra assistir um programa de auditório, um filme, uma comédia ou mesmo uma novela televisiva que paulatinamente roubou a cena da rádio.

A verdade é que essa cultura híbrida das mídias entre rádio e TV se perpetuou até por volta dos anos 80 do século passado, quando chegaram novas mídias como as fitas cassete de aparelhos de som e de TV, para ouvirmos músicas, filmes, novelas e programas, que na maior parte das vezes, a gente gravava para ter aquela programa ou para assistir depois.

Com o uso mais frequente de computadores a partir da década de 90 no seculo XX, essa cultura acabou nos levando para os disquetes, os pen drives, para nossas pastas no PC, com downloads de pedaços de músicas e filmes, com a internet de banda discada, tudo muito lento e artesanal.

Os CDs de música competiam com esses arquivos compartilhados já numa cultura em rede e somente depois é que você conseguia comprar músicas, livros e filmes, mas ainda com a necessidade de armazenamento desses filmes, músicas, séries e outros nos próprios DVDs.

Eu mesma ainda tenho algumas dessas raridades preciosas aqui em casa, cassetes de som e TV, CDs e DVDs de mídias retiradas da minha internet do passado.

Hoje a gente consegue pagar uma netflix, um spotify ou mesmo uma Amazon, mas naquela época a gente tinha Napster, Emule, e os BitTorrent, que eram ilegais, vamos deixar bem claro e que muitas pessoas disfarçadamente chamavam de “lojinha”.

Lembro que em 2004, eu assistia The L Word, quando ouvi e vi pela primeira vez o conceito de podcast. Mas na verdade, naquele momento, não me interessei em ser uma ouvinte de podcast, e após 15 anos de exibição da série The L World que a gente ja baixava aos pedaços por torrent, eu so me interessei em ser ouvinte da podosfera depois de muita insistência de meu companheiro, agora em 2018.

Foi ai que descobri um “retorno a era de ouro do rádio” com alguns novos atributos do século XXI.

Isso porque descobri que temos vários agregadores para se ouvir um podcast, que temos vários temas, que posso assinar um podcast, que posso fazer playlist de podcasts, que os podcasts são realizados e concebidos de variadas formas, que existe uma linguagem específica da podosfera, que eu podia inclusive estudar por meio de determinados temas desenvolvidos em um podcast.

Além do que, uma grande nova diferença se apresenta diante do rádio do século 20: você pode ouvir seu programa favorito com seu celular e seu fone de ouvido e limpar a casa e lavar louça/ roupas, que eram tarefas domésticas insuportáveis antes, e que passaram a ser as mais esperadas do dia agora. Eu além desses momentos, ouço nas minhas caminhadas diárias , na musculação da minha academia, no ônibus, amo!

Eu virei fã. Estudo desde psicologia, passando por politica nacional e internacional, Ciência, arte, cultura, contos, História , Mitologia, tecnologia, e até filosofia da melhor qualidade. Pra quem gosta de informação, debate, entretenimento com reflexão, não há nada melhor em tempos de fakenews e informação patrulhada.

Falei no título sobre o (sub) mundo da podosfera, porque ainda sinto ser um mundo por vezes oculto da grande massa de pessoas. Num dos episódios do anticast de número 391, com o tema : O ano do Podcast no Brasil, Ivan Mizanzuk, Ira Croft e Gus Lanzetta, falam sobre a cultura dos podcasts no Brasil e dão dados bem interessantes sobre seu crescimento e popularidade ainda tímida, reservada ainda a um grupo de pessoas.

As vezes me sinto meio ET, quando digo: você ja ouviu podcast tal? E a pessoa olha pra mim com cara de alface e diz: pod o quê? Porque apesar de eu somente virar ouvinte em 2019, eu conheço a cultura podcaster desde 2004. Bom, aí pra não ter que descarrilar um blá-blá-blá, eu resolvi fazer esse post aqui no Jardim da Mariposa contando pra você que não conhece nada, um pouquinho dessa nova onda da “rádio” pra te deixar com uma vontade de ouvir esse mundo cheio de informação bacana, num momento tão difícil da gente coletar boas informações, debates e reflexões.

Aliás, esse post é um álibi, porque na verdade to felizona porque participei do debate do Teologia de Boteco, um dos meus podcasts favoritos que foi publicado agora dia 29 de julho pelo querido âncora Cristiano Machado, o Barba, que veio a São Paulo, no Aconchego do Café, que era o café-bar do Gus ( @gugaoshow no Twitter) até uma semana ou duas depois desse bate papo.

Nesse podcast, o Barba não trouxe pauta específica, deixando a galera falar a vontade. Saiu de tudo, desde a revolução necessária em tempos de obscurantismo até sobre Paulo Freire e a arte do encontro.

Aqui nas imagens abaixo eu e Barba e eu e João Bigon, os âncoras desse debate com os ouvintes de Sampa do Teologia de Boteco.

Assim, você minha leitora e meu leitor, você que é ouvinte de podcast e principalmente você que não conhece nada, aproveita e dá uma olhada nos temas que já foram explorados no Teologia de Boteco e em outros podcasts. Eu vou deixar aqui os podcasts que sou fã e não deixo de ouvir, bem como seus temas centrais e seus links.

Eu uso o overcast como agregador, mas temos vários outros que numa pesquisada nos seu APP Store do celular, você vai descobrir o que é melhor a sua necessidade. Temos até agregadores mais conhecidos como o SoundCloud e a parte gratuita ( que tem propaganda) do Spotify.

Vamos então aos links, temas centrais e seus âncoras , dos meus podcasts favoritos? Vou compartilhar sempre o link do último episódio e você depois navega pelos outros de cada um deles:

1. Anticast e Projeto Humanos- temas Politica e cultura e Histórias em formato Story Telling , âncora Ivan Mizanzuk. Anticast https://overcast.fm/+CsuPemqk Projeto Humanos – Caso Evandro ( esse colocarei o primeiro link pra que vc possa compreender o caso e assistir na sequência – https://overcast.fm/+E9qFlsKyg

2. Baseado em Fatos Surreais- histórias reias de envolvimento afetivo e sexual de mulheres enviados por depoimentos e contados pelas âncoras como se elas fossem as próprias personagens. Âncoras: Marcela Ponce de Leon e Sheylli Caleffi. Você vai morrer de rir, adoro! https://overcast.fm/+HCv3vg_hg

3. Benzina: cultura e Política com Âncoras: Orlando Calheiros e Stephanie Borges https://overcast.fm/+PRNAwGZpQ

4. Chutando a Escada: politica internacional, economia, direitos humanos, etc. âncoras Felipe Mendonça, Geraldo Zahran, Joel Luiz Costa https://overcast.fm/+HIc9hoB9k

5. Dragões de Garagem- Divulgação Científica Âncoras Luciano Queiroz e Lucas Marques e convidados. Simplesmente amo! https://overcast.fm/+h-XLyDg8

6. Dupracast Ciencia, cultura e humanidades e Meditação e estilo de Vida Âncora Dr Duprat. Adoroooo!!! https://overcast.fm/+LRHKaRWQA

7. Foro de Teresina. Adoro! Revista Piauí .Análise da Política Nacional. Âncoras Fernando de Barros e Silva, José Roberto de Toledo e Malú Gaspar https://overcast.fm/+NK0ekwGBQ

8. Jung na Prática. Sobre Psicologia analítica Âncora Lino Bertrand https://overcast.fm/+G_a4mdlbg

9. Nova Acrópole. Aulas e palestras sobre Filosofia. Vários professores/as. Simplesmente adorooooo!!!!! https://overcast.fm/+Nb7Xq5zyc e https://overcast.fm/+L5BLeyRhM

10. Papo na encruza. Sobre espiritualidade umbanda, macumbaria e magia. Com Douglas Rainho e outrxs. Eu adoroooooo!!! https://overcast.fm/+JnvNUrb2A

11. Petit Journal. Economia e Política International Com os profs Daniel Souza e Tamguy Baghdadi https://overcast.fm/+H2IJ47ck4

12. Psicocast Psicologia e psicanálise com Rafael Cerqueira e outrxs https://overcast.fm/+GSjiA9uT4

13. Trabalho de Mesa . Teatro e Cinema. Simplesmente um dos meus prediletos!!!! Reinecken e outrxs https://overcast.fm/+IfJZXvYMs

14. Tribo Forte. Não vivo sem ouvir!!!!!! Com Rodrigo Polesso e Dr J R Souto. Amo como amo proteína! Sobre ciência nutricional https://overcast.fm/+LXMutQKEg

15. Arquivo aberto. story Telling sobre o Caso Marielle ( vou colocar o 1º episódio para seguir a sequência) Narração Dyego Viana https://overcast.fm/+SCMTEClj4

16. Ih, Rita! Jornalismo independente de Rita Lisauskas. Amo!!!! https://overcast.fm/+RLHGiV-Qs

17. Vira Casacas- sobre politica, direito e cultura com Felipe Abal, Gabriel Dival e Carapanã. Eu amo muitooooo!!! https://overcast.fm/+JoscpzhrA

18. Xadrez Verbal, uma aula de política internacional com Felipe Figueiredo e Matias Pinto https://overcast.fm/+EsmxV11Kg

19. Vamos todos morrer Sobre morte, poesia, filosofia e sarcasmo. Podcast português. Amo!!!!! https://overcast.fm/+RcThAZGRw

20. Máquina de Inscrever : podcast em formato programa de rádio da minha amiga irmã Paloma Klisys https://overcast.fm/+QyvN7Nyug

21. Ana Garlet do Instituto Ipê Roxo fala sobre Filosofia Sistêmica de Bert Hellinger. Minha playlist dela está no SoundCloud. Amooooo!!!! https://soundcloud.com/naime-silva-512344264/sets/ana-garlet/s-uweU3

22. E por fim, o mais belos dos belos com meu âncora predileto Cristiano Barba de Teologia de Boteco que traz no antigo café -bar do Gus o debate da Galera sobre revolução e amor, onde pude dar meus pitacos sobre o que ando pensando sobre o assunto. Deixo a apresentação aqui também desse episódio:

Saudações, Classe trabalhadora…

Na sema passada rolou um encontro com os ouvintes do teologia de boteco, lá no Aconchego do café, na Moóca, em São Paulo… Apareceu muita gente e a festa foi muito legal (no meio do programa vc vai ouvir o Gus, dizendo anunciando a chegada de mais cerveja) O resultado desse encontro foi um podcast coletivo, de 2 horas aproximadamente, com as opiniões de muita gente que estava por lá!

Eu quero agradecer a todos e todas que estiveram por lá, que ajudaram a fazer um dia muito feliz na minha vida… Muito obrigado!

E agora, é esperar os próximos encontros (Rio de Janeiro é a capital mais cotada para o próximo encontro que ainda não tem data prevista) mas quero rodar o brasil inteiro pra conversar com os ouvintes

Esse programa não teve introdução pq eu estava muito doente no dia da publicação!

LOAD IMAGES FROM TEOLOGIADEBOTECO.COM.BR

Quem marcou presença, da podosfera

Giovani Alecrim do Café com Alecrim e do Piada de Pastor

Mari Ribeiro, do Marinadas, Mileniados e Novelacast

Felipe Mendonça do Chutando a Escada

Cecíla (que tem um projeto solo, chamado Punho Podcast)  e Bruno do Babel podcast

Inscreva-se no OUVINDO CAPIVARA : https://www.eventbrite.com.br/e/ouvindo-capivaras-2019-tickets-64227555347

Telegram dos ouvintes do Teologia de Boteco: https://t.me/teologiadeboteco

Se você gostou e quer apoiar esse projeto para que ele continue, considere entrar no grupo do Apoia.se –https://apoia.se/teologiadeboteco

Bom! Você deve ter percebido o quanto virei fã! Agora que você tem algumas poucas informações dessa nova era de ouro da rádio no século 21, conta pra mim, depois de ouvir, qual seu podcast predileto e porquê? Venha sobrevoar no meu jardim e se perfumar entre minhas flores 🌹!

https://overcast.fm/+MECBxP1rk

Sincronicidade e Sintonia

Minha trajetória na psicologia seguiu o caminho da psicanálise freudiana e neo freudiana. Tem sido um grande aprendizado e quebra de paradigmas, pensar nos conceitos junguianos que a meu ver, ampliam os conhecimentos valorosos da psicanálise de Freud.

O conceito de sincronicidade para Jung, assim como o conceito de Sintonia para Bert Hellinger me assolaram na prática na semana passada.

Estressada com os afazeres do cotidiano como mulher, mãe, aluna e profissional, eu me vi angustiada com minha alegria escondida do meu dia a dia. Minha “rigidez” com uma ação de “correteza” com as coisas , com a vida, com horários, com as pessoas, com minúcias e detalhes, me dá alegria muitas vezes, noutras me coloca sob absoluta tensão. Aprendizado constante de que a vida e a realidade tem seu próprio rumo e que nem sempre ou na maioria das vezes não podemos controla-la.

Pois foi nesse ritmo insano que na mesma semana recebi de uma amiga no Whatsapp, a imagem de uma “mulher borboleta” ou “ fada” na beira de uma cerca a lançar-se sobre a mata, a floresta. Tantas vezes, incontáveis vezes, sonhei com essa imagem.

Para Jung, Sincronicidade é um conceito desenvolvido para definir acontecimentos que se relacionam não por relação causal e sim por relação de significado. Desta forma, é necessário que consideremos os eventos sincronísticos não relacionados com o princípio da causalidade, mas por terem um significado igual ou semelhante. A sincronicidade é também referida por Jung de “coincidência significativa”.

O termo foi utilizado pela primeira vez em publicações científicas em 1929, porém Jung demorou ainda mais 21 anos para concluir a obra “Sincronicidade: um princípio de conexões acausais”, onde o expõe e propõe o início da discussão sobre o assunto. Uma de suas últimas obras foi, segundo o próprio, a de elaboração mais demorada devido à complexidade do tema e da impossibilidade de reprodução dos eventos em ambiente controlado.

Em termos simples, sincronicidade é a experiência de ocorrerem dois (ou mais) eventos que coincidem de uma maneira que seja significativa para a pessoa (ou pessoas) que vivenciaram essa “coincidência significativa”, onde esse significado sugere um padrão subjacente, uma sincronia. Fonte : https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sincronicidade Wikipedia acessada em 29 de maio de 2019.

Abaixo seguem dois exemplos citados pelo próprio Jung.

“Uma jovem paciente sonhou, em um momento decisivo de seu tratamento, que lhe presenteavam com um escaravelho de ouro. Enquanto ela me contava o sonho, eu estava sentado de costas à janela fechada. De repente, ouvi de trás de mim um ruído como se algo golpeasse suavemente a janela. Dei meia volta e vi que foi um inseto voador que chocava contra ela. Abri-a e o apanhei. Era a analogia mais próxima a um escaravelho de ouro que se pode encontrar em nossas latitudes, a saber, um escarabeido (crisomélido), a Cetonia aurata, que, ao que parece, ao contrário de costumes habituais, se via na necessidade de entrar em uma sala escura precisamente naquele momento. Tenho que dizer que não me havia ocorrido algo semelhante nem antes nem depois disso, e que o sonho daquela paciente segue sendo um caso único em minha experiência.”

“Na manhã do dia 1º de abril de 1949 eu transcrevera uma inscrição referente a uma figura que era metade homem, metade peixe. Ao almoço houve peixe. Alguém nos lembrou o costume do “Peixe em Abril” (primeiro de abril). De tarde, uma antiga paciente minha, que eu já não via por vários meses, me mostrou algumas figuras impressionantes de peixe. De noite, alguém me mostrou uma peça de bordado, representando um monstro marinho. Na manhã seguinte, bem cedo, eu vi uma outra antiga paciente, que veio me visitar pela primeira vez depois de dez anos. Na noite anterior ela sonhara com um grande peixe. Alguns meses depois, ao empregar esta série em um trabalho maior, e tendo encerrado justamente a sua redação, eu me dirigi a um local à beira do lago, em frente à minha casa, onde já estivera diversas vezes, naquela mesma manhã. Desta vez encontrei um peixe morto, de mais ou menos um pé (30 cm) de comprimento, sobre a amurada do lago. Como ninguém pôde estar lá, não tenho ideia de como o peixe foi parar ali.” Fonte : https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sincronicidade Wikipedia acessada em 29 de maio de 2019.

Não bastasse a sincronicidade da primeira imagem com um sonho recorrente meu, ao assistir uma aula num Congresso online do IJEP – https://www.congressoijep.com.br – onde estudo Arteterapia – https://www.ijep.com.br – recebi a mesma cena, em imagem semelhante, como podem observar na sequência da primeira imagem.

Se pudermos ainda observar uma terceira sincronicidade, nos reportemos ao nome desse blog e minha relação com as mariposas, animal parecido com as borboletas, entretanto maior, mais pesada, de voo mais vagaroso e “sombrio”, que me acompanha por toda minha vida desde a infância.

Também aqui me referi ao conceito de sintonia para Bert Hellinger. No livro Ordens da Ajuda, Hellinger descreve os limites e recursos que um terapeuta ou ajudante precisam estar atento. Ele diz que:

“Sintonia é uma percepção a partir do interior, num sentido amplo. Como a intuição, ela também se direciona para a ação, principalmente para a ação de ajuda. A sintonia exige entrar na mesma vibração do outro, alcance a mesma faixa de onda, sintonize com ele e o entenda assim. Para entendê-lo, também preciso ficar em sintonia com sua origem, principalmente com seus pais, mas também com seu destino, suas possibilidades, seus limites, e também com as conseqüências de seu comportamento e de sua culpa; e, finalmente, com sua morte.” Fonte: https://www.cristinaflorentino.com.br/arquivos/15978 acessada em 29/05/19

Ambos conceitos de sincronicidade e sintonia no caso dessas imagens me trazem o sentimento de uma conexão da vida comigo, de uma comunicação do meu self com meu ego, para me ajudarem no meu caminho e jornada de me conhecer, de me melhorar como pessoa.

Certamente essas sincronicidades e sintonia me acompanharão nas próximas reflexões de meu processo analítico no meu espaço psicoterapêutico/ arteterapêutico.

Você presta atenção nas sincronicidades e sintonias que acontecem no seu dia a dia?

Junte-se ao meu Jardim!

Mariposa

Olá! Sou Naíme, antes de tudo, uma pessoa que acredita na vida e por amar as pessoas, meu olhar traz um jeito de ver o mundo baseado no que um montão de gente também viu. Epicuro, um filósofo pre- socrático que defendia a Ética permeada pela construção do conhecimento filosófico na amizade, que ele denominou de Jardim de Epicuro. Jardim, porque reunia amigos que escreviam textos, cartas, poemas e afins e nisso buscavam um profundo prazer no conhecimento e na amizade.

Desde criancinha, eu era habitada pela imagem das mariposas que me acompanharam de muitas formas e em muitos momentos até os dias de hoje. No imaginário popular, há quem jure que essas mariposas grandes e escuras, amarronzadas, acizentadas ou negras são a presença de mal agouro, chamando-as até de bruxas. Para Xamãs, ela poderia ser meu animal de poder, manifestando-se para me sinalizar um caminho.

Para mim, muitas vezes que dela senti temor, respeito e admiração, ela representa meu conteúdo sombrio, que precisou ao longo de meu processo terapêutico ser integrada ao meu self, como um lado meu que sempre perseguiu as transformações, a metamorfose.

Aqui nesse blog, eu te convido então para meu Jardim: o Jardim da Mariposa. Cantinho simples, onde vou expor minha subjetividade, partilhar minhas reflexões, ensaios, artigos, poemas, desenhos, modelagem, contar sobre minhas pesquisas. Além disso vou expor aqui um conteúdo de minha carreira artística, acadêmica e profissional ao longo dos últimos 35 anos de muita flor desse jardim e muita gente amiga que junto comigo fez muita coisa bacana. To te esperando, junte-se ao meu jardim!